A proliferação de algas na Argentina teve um impacto significativo no fornecimento de salmão, essencial para o Grupo Rão, uma das empresas de sushi mais reconhecidas no Brasil. O CEO Guilherme Lemos revelou que a escassez de salmão, que compõe 80% do cardápio, resultou em sérias dificuldades financeiras para o negócio. O evento destacou os desafios enfrentados por empreendedores em um setor vulnerável a crises ambientais.
Lemos comentou sobre o período desafiador, enfatizando a importância da adaptação em tempos de crise. A empresa, que espera faturar entre R$ 215 milhões e R$ 220 milhões em 2025, também investiu na criação de uma tecnologia própria para reduzir a dependência de marketplaces, que impactam as margens de lucro. Essa mudança ajudou a compensar parte das perdas ocasionadas pela crise do salmão.
O Grupo Rão, cofundado por Lemos e seu irmão, Henrique, também se expandiu internacionalmente, com operações em Lisboa, Portugal. O planejamento futuro inclui um IPO, com a expectativa de alcançar um faturamento de meio bilhão de reais por ano. A história da empresa ressalta a resiliência e a inovação necessárias para prosperar em um mercado competitivo e em constante mudança.