Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, tem reforçado sua segurança pessoal em meio à crescente ameaça de intervenção militar dos Estados Unidos. Medidas como a troca frequente de camas e celulares fazem parte das novas estratégias para evitar um ataque de precisão, conforme relatado por fontes próximas ao governo. O presidente acredita que ainda mantém controle sobre a situação e pode resistir às pressões externas que ameaçam seu governo.
Desde setembro, com a mobilização de navios de guerra americanos, Maduro tem se apoiado mais em Cuba, seu aliado histórico, e intensificado a vigilância pessoal. Embora o clima de tensão seja palpável, Maduro tenta minimizar as ameaças, aparecendo em eventos públicos e utilizando as redes sociais para manter sua imagem diante da população. Contudo, a situação política no país permanece delicada, especialmente após a perda de uma eleição presidencial no ano passado.
A relação entre Maduro e Trump tem sido marcada por tensões e tentativas de diálogo, mas sem resultados concretos até o momento. As conversas sobre uma possível transição de poder não avançaram, deixando a crise de legitimidade do governo venezuelano ainda mais evidente. Mesmo que a pressão militar dos EUA diminua, a falta de apoio popular e a instabilidade política continuarão a ser desafios significativos para Maduro.

