Ponto de Cultura Inês Ettiene busca preservar memória da ditadura em Petrópolis

Fernanda Scano
Tempo: 1 min.

Pesquisadores, ativistas e familiares de pessoas desaparecidas durante a ditadura militar se uniram em um ato público em Petrópolis, no Rio de Janeiro, para a criação do Ponto de Cultura Inês Ettiene. O projeto visa preservar a memória política e promover os direitos humanos, inspirando-se na luta da ativista Inês Ettiene Romeu, a única sobrevivente da Casa da Morte, onde foi torturada entre 1971 e 1972.

O grupo, ainda sem sede, solicita a desapropriação da Casa da Morte, um imóvel que se tornou símbolo das atrocidades cometidas na época. Apesar de um processo de desapropriação ter sido iniciado, a casa permanece como propriedade privada, dificultando a transformação do local em um centro de memória. Vera Vital Brasil, integrante do Ponto de Cultura, destaca a importância da casa para a memória dos desaparecidos e da resistência política.

Com a intenção de promover atividades culturais, como exibições de filmes e músicas que rememorem a ditadura, o Ponto de Cultura busca não apenas educar, mas também fortalecer a luta pelos direitos humanos. A figura de Inês Ettiene se torna um ícone de resistência, simbolizando a luta contra a repressão e a busca por justiça e verdade na história brasileira.

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