Nesta quarta-feira (3), o YouTube manifestou descontentamento com a nova legislação australiana que proíbe o acesso de menores de 16 anos a redes sociais, descrevendo a decisão como ‘apressada’ e irrealista. A proibição entrará em vigor em 10 de dezembro, afetando plataformas populares como Facebook, Instagram, TikTok e, claro, o próprio YouTube.
A gerente de política pública da plataforma, Rachel Lord, expressou preocupações em um comunicado, afirmando que a lei não alcançará seu objetivo de proteger as crianças. Em vez disso, ela acredita que a medida poderá tornar os jovens australianos menos seguros na plataforma, um ponto que também foi corroborado por relatos de pais e educadores. Originalmente, o YouTube seria isento da proibição, permitindo acesso a vídeos educativos, mas essa posição foi alterada pelo governo em julho.
Com a nova regra, todos os usuários australianos menores de 16 anos serão desconectados automaticamente do YouTube a partir da data estipulada. Essa mudança levanta questões sobre a eficácia das medidas regulatórias na proteção dos jovens e o impacto que isso pode ter na forma como as crianças interagem com a tecnologia e o conteúdo online, além de gerar debates sobre a necessidade de um equilíbrio entre segurança e acesso à informação.


