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Correios cancelam empréstimo de R$ 20 bilhões devido a altas taxas de juros

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

Os Correios anunciaram a suspensão de um empréstimo de R$ 20 bilhões que seria financiado por um consórcio de bancos, incluindo Banco do Brasil e BTG Pactual. A decisão se deu após o Tesouro Nacional negar a garantia soberana, alegando que as taxas de juros propostas estavam acima do limite permitido. O conselho de administração da estatal havia aprovado a operação, que agora enfrenta desafios significativos por conta das condições financeiras adversas.

As taxas de juros superaram 136% do CDI, enquanto o teto estabelecido pelo Tesouro era de 120%. Essa situação complicou a possibilidade de financiamento, levando a estatal a notificar os bancos e buscar renegociações para obter condições mais favoráveis. Além disso, em setembro de 2025, os Correios reportaram um saldo negativo de R$ 6,1 bilhões, indicando a urgência em encontrar soluções financeiras.

Com a suspensão do empréstimo, a estatal poderá precisar de um aporte direto do Tesouro para cumprir com suas obrigações de curto prazo. Isso exigiria a alocação de recursos orçamentários e o cumprimento das regras fiscais em vigor. A situação atual revela as dificuldades enfrentadas pelos Correios e pode levar a um impacto mais amplo nas finanças públicas se não forem adotadas medidas eficazes.

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