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Testosterona e Masculinidade: Uma Reflexão Sobre Saúde e Identidade

Rafael Barbosa
Tempo: 1 min.

A discussão em torno da testosterona, liderada por um médico urologista, reitera que este hormônio vai além de sua função fisiológica. Em um contexto onde a medicina, a mídia e o mercado moldam a percepção do que significa ser homem, a testosterona se transforma em um símbolo cultural que define expectativas e pressões sociais. A tentativa de reduzir a masculinidade a valores laboratoriais ignora a complexidade das emoções e experiências humanas.

O autor enfatiza a medicalização das inseguranças masculinas, onde promessas de rejuvenescimento e força se tornam armadilhas. Ele alerta para os riscos de vincular o valor pessoal ao nível de testosterona, um fenômeno que pode levar à dependência de tratamentos hormonais. A medicina deve, portanto, reconhecer a importância do hormônio, mas não permitir que ele se torne a essência da identidade masculina.

Por fim, a proposta é integrar corpo e identidade na abordagem clínica da saúde masculina. A testosterona, embora relevante, não deve ser o único fator a definir o valor de um homem. A verdadeira saúde envolve autoconhecimento, relações significativas e uma vida plena, onde a ciência apoia, mas não transforma a masculinidade em mercadoria.

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