Na última terça-feira, 2 de dezembro de 2025, a ministra das Mulheres, Márcia Lopes, expressou seu pesar pela morte de duas servidoras do Cefet-RJ, vítimas de um assassinato cometido por um colega. Durante o evento em Brasília, que marcou os 20 anos do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, ela alertou para a urgência de combater a violência de gênero, enfatizando que não se pode banalizar tal situação. A ministra também ressaltou a campanha dos 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência e do Racismo contra as Mulheres.
A manifestação de Lopes foi acompanhada por Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial, e Esther Dweck, ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Ambas concordaram sobre a gravidade do ocorrido e destacaram a importância de estabelecer compromissos efetivos para o enfrentamento da violência. Dweck, por sua vez, apontou o caso como um reflexo de padrões estruturais de misoginia presentes no ambiente de trabalho, reforçando a necessidade de um letramento antimachista.
As declarações das ministras durante o seminário evidenciam a relevância do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, que visa promover políticas de igualdade de gênero e raça em ambientes de trabalho. Desde sua criação em 2005, o programa colabora para a redução de desigualdades e a ampliação da presença de mulheres em cargos de liderança. O incidente trágico ressalta a urgência de ações concretas para garantir a segurança e os direitos das mulheres no Brasil.


