Richard Hughes anunciou sua renúncia ao cargo de chefe do Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR) em 2 de dezembro de 2025, em meio a uma crescente indignação sobre vazamentos orçamentários. Sua saída pode oferecer um alívio temporário à pressão enfrentada por Rachel Reeves, que viu seu orçamento ser publicado acidentalmente, gerando uma onda de críticas. O incidente destaca a fragilidade da situação no Tesouro, que poderia ter enfrentado um escrutínio ainda maior se Hughes não tivesse deixado o cargo.
Durante uma audiência na terça-feira, David Miles, membro do OBR, revelou que os vazamentos sobre o orçamento foram tão abrangentes e enganosos que a reputação da instituição estava em jogo. Essa situação levanta preocupações sobre a transparência e a responsabilidade na gestão orçamentária, especialmente em um momento em que a confiança pública nas instituições governamentais é essencial. O impacto desses vazamentos pode minar a credibilidade do OBR e afetar futuras deliberações orçamentárias.
Com a saída de Hughes, a atenção agora se volta para quem poderá assumir o cargo desafiador de presidente do OBR. Enquanto Rachel Reeves tenta navegar em um ambiente político tumultuado, a questão permanece se a nova liderança conseguirá restaurar a confiança no escritório. O desdobramento dessa situação poderá influenciar não apenas a percepção pública sobre o OBR, mas também a eficácia das políticas orçamentárias futuras.

