O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu a Refinaria Abreu e Lima (RNEST) durante uma cerimônia em Pernambuco, onde rebateu as acusações de corrupção que cercaram a obra, alvo da Operação Lava Jato. Lula destacou que, por anos, foi criticado por realizar um projeto que muitos consideraram desnecessário para o país, enfatizando que a Petrobras não só precisava da refinaria, mas que as acusações foram parte de uma narrativa negativa contra a empresa.
O presidente descreveu a obra como um símbolo das investigações da Operação Lava Jato, que expuseram um esquema de corrupção envolvendo a Petrobras e empreiteiras. Ele criticou a forma como a imagem da empresa foi manchada, argumentando que a verdadeira corrupção vinha de quem propagava essas acusações. Lula também lembrou que a Petrobras deve ser um recurso a serviço do povo brasileiro, defendendo que o dinheiro da empresa deve ser transformado em benefícios sociais.
Por fim, Lula reiterou a relevância da Petrobras para a economia nacional e a necessidade de responsabilização por ações corruptas sem penalizar a empresa e seus trabalhadores. Sua defesa da refinaria e crítica aos ataques à Petrobras refletem uma tentativa de restaurar a confiança na estatal, que desempenha um papel crucial na indústria brasileira e na política energética do país.

