A ex-chefe da diplomacia da União Europeia, Federica Mogherini, foi detida nesta terça-feira (2) na Bélgica, em decorrência de uma investigação sobre supostas fraudes no uso de fundos europeus. A detenção ocorreu em Bruges, onde Mogherini atualmente atua como diretora do Colégio da Europa. A investigação busca esclarecer possíveis irregularidades na atribuição de um programa de formação ligado à sua gestão na UE entre 2014 e 2019.
Além de Mogherini, outras duas pessoas foram presas, incluindo um funcionário de alto escalão da Comissão Europeia, o órgão executivo da UE. Essa ação levanta questões sobre a transparência na gestão de recursos europeus e o cumprimento das normas estabelecidas. A investigação está em andamento e pode ter repercussões significativas para os envolvidos e para a imagem da diplomacia europeia.
As detecções em Bruxelas destacam a seriedade com que a União Europeia lida com denúncias de corrupção e má gestão. Este caso poderá resultar em sanções ou mudanças nas diretrizes para a administração de fundos europeus, além de impactar a percepção pública sobre a integridade das instituições europeias. O desdobramento dessa investigação será observado de perto por analistas e cidadãos interessados na governança da UE.