Na segunda-feira, 1º de dezembro, os Estados Unidos anunciaram um acordo que isenta produtos farmacêuticos britânicos de tarifas alfandegárias. Em contrapartida, o governo do Reino Unido concordou em aumentar em 25% seus gastos com medicamentos, especialmente aqueles financiados pelo NHS, visando garantir acesso a tratamentos inovadores e eficazes.
Esse novo pacto concede às empresas britânicas um status comercial mais vantajoso em relação a parceiros como a União Europeia e a Suíça, cujos produtos enfrentam uma tributação de 15%. Os líderes das duas nações esperam que esse investimento adicional possibilite a aprovação de medicamentos que antes poderiam ser rejeitados por questões de rentabilidade, ampliando as opções aos pacientes.
As implicações desse acordo são significativas, pois os preços dos medicamentos nos Estados Unidos estão entre os mais altos do mundo. A expectativa é que, com o aumento da receita proveniente do Reino Unido, os laboratórios americanos possam reduzir os preços em seu mercado interno. Além disso, a iniciativa segue um contexto de negociações comerciais mais amplas entre os dois países, que buscam fortalecer laços econômicos.