Na sessão de 1º de dezembro, o ouro alcançou o valor de US$ 4.274,8 por onça-troy, apresentando um aumento de 0,47%. Este movimento reflete um mercado otimista em relação aos possíveis cortes na taxa de juros pelo Federal Reserve, enquanto a prata também obteve ganhos significativos, subindo 3,5% e atingindo uma nova máxima de US$ 59,142 por onça-troy.
Os analistas do Deutsche Bank apontam que a demanda crescente por ETFs é um fator chave por trás do déficit na oferta de prata, o que também contribui para o fortalecimento dos preços do ouro. A expectativa de um dólar mais fraco favorece a valorização dos metais preciosos, com a ferramenta de monitoramento do CME Group indicando que as apostas em um corte de juros se mantêm acima de 80% para a reunião do Fed na próxima semana.
Além disso, o Departamento Australiano de Estatísticas revelou que as mineradoras australianas estão investindo em exploração de ouro, com gastos que alcançam US$ 282,6 milhões, o maior valor trimestral desde 1994. Esse aumento de exploração pode impactar a oferta futura de ouro e prata, influenciando ainda mais a dinâmica dos preços no mercado global.