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Ouro e prata atingem recordes com expectativa de corte de juros nos EUA

Thiago Martins
Tempo: 2 min.

Na sessão de 1º de dezembro, o ouro fechou em alta, atingindo US$ 4.274,8 por onça-troy, o maior preço desde outubro. Esse movimento foi impulsionado por um dólar enfraquecido e pela expectativa de um corte nas taxas de juros pelo Federal Reserve. A prata também teve um desempenho significativo, subindo 3,5% e alcançando um novo recorde de US$ 59,142 por onça-troy durante o dia.

De acordo com analistas, a demanda por ETFs é um fator crucial que pode levar a um déficit na oferta de prata, influenciando também o preço do ouro. O Deutsche Bank projeta que a prata pode alcançar US$ 60 até 2027, reforçando as expectativas de valorização dos metais. A movimentação no mercado reflete uma crescente confiança em mudanças na política monetária dos Estados Unidos, com mais de 80% de probabilidade de corte de juros na próxima reunião do Fed.

Além disso, o Departamento Australiano de Estatísticas destacou que as mineradoras estão aumentando os investimentos na exploração de ouro, atingindo um valor trimestral de US$ 282,6 milhões, o mais alto desde 1994. Essa situação sugere um aquecimento no setor, ao mesmo tempo em que analistas do Macquarie afirmam que um dólar mais fraco está sustentando a valorização dos metais preciosos. O panorama atual indica um forte interesse e movimentação no mercado de metais, com possíveis desdobramentos nos próximos meses.

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