A inteligência artificial (IA) se tornou uma ferramenta dual na cibersegurança, oferecendo tanto oportunidades de defesa quanto riscos de ataque. Executivos da Kaspersky, empresa de segurança digital, alertam que a falta de atenção aos usos inadequados de IA por funcionários pode expor dados sensíveis, resultando em vazamentos e multas. A discussão enfatiza a necessidade de monitoramento interno para evitar que o foco se restrinja apenas a ameaças externas.
Os especialistas observam um crescimento significativo no número de ataques cibernéticos, com a Kaspersky detectando cerca de 450 mil novas ameaças diariamente. Isso demanda soluções de segurança que integrem IA e aprendizado de máquina para identificar comportamentos suspeitos. No entanto, essa automatização deve ser complementada com supervisão humana, uma vez que a IA sozinha pode falhar em julgamentos críticos.
A abordagem ideal envolve uma parceria entre tecnologia e humanos, onde a IA é utilizada para fortalecer a segurança digital e reduzir a carga sobre os profissionais da área. A capacitação contínua dos funcionários é ressaltada como crucial, visto que o fator humano ainda representa um elo frágil na segurança corporativa. A implementação adequada da IA pode não apenas proteger dados, mas também melhorar a qualidade de vida dos profissionais de segurança.