Nesta segunda-feira, o bitcoin caiu abaixo de US$ 90 mil, atingindo uma mínima de US$ 84.808,54, uma queda de 6,99%. Este movimento ocorre em um contexto de aversão ao risco, ampliando as perdas já registradas em novembro, onde a criptomoeda perdeu mais de US$ 18.000. Às 10h10 (horário de Brasília), o preço do bitcoin estava em US$ 85.959,10, refletindo um recuo de 5,73%.
O desempenho negativo do bitcoin está atrelado a uma forte correlação com o mercado de ações, conforme apontam analistas. A diretora de pesquisa da XTB, Kathleen Brooks, observa que a queda do bitcoin não é um bom sinal para as ações no início do mês. Além disso, o pessimismo entre os investidores é evidenciado pelos contratos futuros de bitcoin, que mostram a menor disposição para apostar em uma recuperação de preços a longo prazo.
Os fatores que pressionam o bitcoin incluem o rebaixamento do rating da Tether, a maior stablecoin do mundo, e a preocupação com a saúde financeira de empresas que possuem grandes quantidades de bitcoin. A Strategy MSTR.O, maior proprietária corporativa de bitcoins, está considerando a venda de suas participações devido à desvalorização de suas ações. O mercado de criptomoedas, que já perdeu mais de US$ 1 trilhão em valor desde seu pico histórico, continua sob intensa pressão.

