O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, compareceu ao tribunal em Tel Aviv na última segunda-feira, onde seu pedido de perdão, apoiado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, foi discutido. Este pedido surge em um contexto complicado, onde Netanyahu enfrenta um longo processo judicial por corrupção, que se arrasta desde 2019. Políticos da oposição contestam a solicitação, argumentando que qualquer perdão deve vir acompanhado de sua saída da vida política.
Durante a audiência, ex-primeiros-ministros, como Naftali Bennett, expressaram apoio à ideia de que Netanyahu deveria se afastar da política para que o país pudesse superar a crise atual. Bennett sugeriu que a renúncia poderia facilitar um novo começo para Israel, que se encontra dividido. Isso reflete um sentimento crescente entre os cidadãos, como evidenciado por protestos em frente ao tribunal, onde manifestantes exigem que Netanyahu assuma a responsabilidade por suas ações.
O pedido de perdão de Netanyahu levanta questões sobre a aplicação da justiça em Israel, especialmente considerando que a tradição local é conceder perdões apenas após condenações. O presidente Isaac Herzog reconheceu a controvérsia gerada por esse pedido e afirmou que será tratado com a devida seriedade. Essa situação poderá influenciar não apenas a carreira política de Netanyahu, mas também a estabilidade política de Israel nos próximos anos.

