A Petrobras informou que, a partir de 1º de dezembro de 2025, sua participação na Jazida Compartilhada de Tupi foi elevada para 67,457% após a aprovação de um aditivo pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Essa decisão impacta diretamente as participações da Shell e da Petrogal, que agora detêm, respectivamente, 22,650% e 9,060% do consórcio, enquanto a PPSA possui 0,833%.
O acordo abrange o contrato de concessão BM-S-11, onde a Petrobras já operava com 65% de participação, além do Bloco Sul de Tupi, onde detém 100%. A nova estrutura de participação está alinhada com o objetivo de otimizar a produção na Bacia de Santos e atende a diretrizes regulatórias estabelecidas pela ANP. Compensações financeiras entre as empresas envolvidas serão realizadas conforme os Acordos de Equalização de Gastos e Volumes.
Os valores referentes a essas compensações serão contabilizados nas demonstrações financeiras da Petrobras no quarto trimestre de 2025, com expectativa de entrada de caixa no primeiro trimestre de 2026. É importante ressaltar que o Acordo de Individualização da Produção não inclui a jazida Iracema, que continua com a divisão original de participações. O aumento na participação representa um passo estratégico para a estatal em sua atuação no setor de petróleo.