O governo do Reino Unido retirou um empréstimo de $1,15 bilhão destinado a um grande projeto de gás em Moçambique, em 1º de dezembro de 2025. Essa decisão foi motivada por preocupações relacionadas ao impacto ambiental e à segurança na região, onde a incidência de ataques terroristas tem aumentado drasticamente. O secretário de negócios, Peter Kyle, declarou que a retirada do financiamento se alinha a uma crescente pressão de ativistas e organizações de direitos humanos.
Nos últimos cinco anos, o projeto de gás da TotalEnergies gerou intensa controvérsia, sendo alvo de protestos por parte de grupos que alegam que suas operações contribuem para a degradação ambiental e a violação de direitos humanos. A decisão do governo britânico reflete uma mudança na política de financiamento de projetos de energia, especialmente aqueles que podem agravar crises humanitárias e climáticas. As preocupações levantadas incluem não apenas o impacto ambiental, mas também a segurança dos cidadãos locais frente a grupos extremistas.
A retirada do financiamento pode ter consequências significativas para o desenvolvimento econômico de Moçambique, um país que depende fortemente de investimentos internacionais. Além disso, essa ação do Reino Unido pode incentivar outros países a reconsiderar seu apoio a projetos semelhantes que não atendem a padrões éticos e de sustentabilidade. O futuro do projeto de gás em Moçambique agora se apresenta incerto, levando a questionamentos sobre a viabilidade de iniciativas que não respeitam os direitos humanos e o meio ambiente.

