Pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia e do Laboratório da NASA descobriram um padrão nas emissões da Terra que pode facilitar a localização de civilizações extraterrestres. A pesquisa analisou duas décadas de dados da Rede de Espaço Profundo e identificou que cerca de 79% das transmissões seguem trajetórias concentradas, formando um corredor no espaço. Esse estudo, publicado pela BBC News, representa um avanço significativo na busca por sinais de vida fora do planeta.
A equipe de cientistas observou que Marte é o destino mais frequente das transmissões terrestres e concluiu que, durante alinhamentos entre a Terra e Marte, a chance de que uma civilização observadora detecte nossas emissões é de até 77% anualmente. Além disso, a pesquisa sugere que, se outras civilizações utilizam tecnologias semelhantes, seus sinais também devem seguir rotas previsíveis, o que poderia aumentar as chances de comunicação.
Com a expectativa de que o telescópio espacial Nancy Grace Roman identifique um número elevado de exoplanetas, a área de busca por vida inteligente deve se expandir. De acordo com os pesquisadores, a humanidade já gera um rastro radioelétrico significativo que pode ser utilizado como referência para orientar futuras investigações. Assim, essa descoberta não apenas contribui para a ciência espacial, mas também transforma nossa abordagem na busca por civilizações além da Terra.

