Renê da Silva Nogueira Júnior, acusado de homicídio, declarou que o gari Laudemir Fernandes foi morto por uma ‘bala perdida’ durante uma confusão na rua Modestina de Souza, em Belo Horizonte, no dia 11 de agosto. A afirmação foi feita na primeira entrevista do réu a um veículo de imprensa, transmitida neste domingo, 30, ao jornalista Roberto Cabrini. Renê admitiu estar armado no momento do incidente, mas negou ser o autor do disparo que vitimou Laudemir.
Durante a entrevista, Renê alegou ter sido coagido a confessar o crime por agentes da Polícia Civil, afirmando que a arma utilizada pertence à sua esposa, que é delegada. O acusado também apresenta um histórico de problemas legais, incluindo violência doméstica e extorsão, o que adiciona um contexto complexo ao caso. A versão do réu contrasta com a de testemunhas que afirmam ter visto o momento em que ele disparou contra o gari, provocando uma intensa discussão sobre as circunstâncias do crime.
O caso gerou grande repercussão e levantou questões sobre a responsabilidade do acusado e possíveis irregularidades nas investigações. A delegada Ana Paula Balbino, esposa de Renê, também está sob investigação por sua ligação com o crime, uma vez que a arma utilizada estava registrada em seu nome. A continuidade do processo deverá esclarecer os fatos e as implicações legais para todos os envolvidos.