Neste domingo (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotou um tom mais moderado ao abordar a crescente tensão com a Venezuela. Após um alerta sobre o espaço aéreo venezuelano, o presidente negou que houvesse uma operação militar iminente, ressaltando que suas palavras foram mal interpretadas. A declaração foi feita durante uma conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, retornando a Washington.
Trump havia alertado anteriormente sobre o espaço aéreo da Venezuela, o que gerou especulações sobre um possível ataque militar. Ao esclarecer suas declarações, ele destacou que a Venezuela é considerada um país hostil, citando a entrada de imigrantes com antecedentes criminais nos Estados Unidos. Enquanto isso, o governo venezuelano, sob o comando de Nicolás Maduro, intensificou suas acusações contra os Estados Unidos, sugerindo que Washington busca controlar suas reservas de petróleo.
A escalada retórica entre os dois países ocorre em um momento crítico, com a mobilização militar americana no Caribe e a retórica agressiva de ambos os lados. Maduro enviou uma carta ao secretário-geral da Opep, alegando que os EUA estariam usando operações antidrogas como pretexto para uma ação militar. A situação levanta preocupações sobre a estabilidade da região e o equilíbrio do mercado global de energia em meio a tensões geopolíticas.

