Os preços do petróleo subiram mais de 2% no início desta semana, impulsionados por uma série de fatores geopolíticos. Um ataque a um oleoduto no Cazaquistão, supostamente realizado pela Ucrânia, e o endurecimento da posição americana em relação à Venezuela foram determinantes para essa alta. Como resultado, o barril do petróleo tipo brent é negociado a 63 dólares, contrariando as previsões de que um acordo de paz na Ucrânia poderia baixar os preços da commodity.
O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, anunciou o fechamento do espaço aéreo do país, o que intensifica as tensões no mercado de petróleo. Trump também conversou com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sugerindo uma abordagem mais agressiva em relação ao regime venezuelano. A combinação desses fatores está moldando a dinâmica do mercado, com impactos diretos na inflação global.
Além da oscilação nos preços do petróleo, as bolsas americanas apresentam um recuo, refletindo uma atmosfera de incerteza entre os investidores. A expectativa pela decisão do Federal Reserve sobre a política monetária e a escolha do sucessor de Jerome Powell contribuem para a volatilidade do mercado. O cenário econômico permanece frágil, enquanto o Brasil observa uma leve alta nas ações em Wall Street e a divulgação do Boletim Focus pelo Banco Central.