O Índice de Confiança Empresarial (ICE) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) permaneceu inalterado em 90,1 pontos em novembro, comparado a outubro. Este resultado foi acompanhado de uma leve alta de 0,2 ponto nas médias móveis trimestrais, após um período de cinco meses de queda. O setor do Comércio destacou-se com um aumento de 3,7 pontos, enquanto a Indústria enfrentou um recuo de 0,7 ponto, refletindo diferentes dinâmicas entre os setores.
A análise do ICE revela nuances significativas, com o Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) caindo 0,7 ponto, para 91,6 pontos, devido às avaliações negativas no setor industrial. Em contrapartida, o Índice de Expectativas Empresariais (IE-E) teve um aumento de 0,6 ponto, atingindo 88,7 pontos, impulsionado por projeções mais otimistas para a demanda nos próximos meses. A pesquisa mostrou que, entre os quatro grandes setores, 45% dos segmentos pesquisados apresentaram alta na confiança, embora a Indústria tenha sido o destaque negativo do mês.
Os dados foram coletados entre 1º e 24 de novembro, e a avaliação do pesquisador Aloisio Campelo Jr. indicou que a estabilidade do ICE esconde desigualdades significativas entre os setores. A percepção de deterioração na Indústria contrasta com o otimismo crescente em Comércio, Construção e Serviços. Esses resultados poderão influenciar decisões futuras de investimento e planejamento estratégico nas empresas.