O ex-presidente Jair Bolsonaro, atualmente detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, decidiu não consumir os alimentos oferecidos pela corporação. Em vez disso, ele tem se alimentado exclusivamente com refeições trazidas por familiares, uma decisão que reflete sua preocupação com a segurança alimentar e o temor de um possível envenenamento.
A escolha de Bolsonaro por uma dieta controlada por sua família foi reforçada pela presença de seu cunhado, que entregou os alimentos na sede da PF. Os itens seguem recomendações médicas, com baixo teor de gordura, e são preparados por pessoas próximas ao ex-presidente. Esse cuidado surge em meio a um ambiente de desconfiança, embora não existam evidências concretas de ameaças à sua integridade nas dependências da polícia.
Além das questões alimentares, a rotina de Bolsonaro na prisão inclui passatempos como palavras cruzadas e a leitura de um livro de autoajuda. Apesar do sentimento de alívio por não ter sido transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, o ex-presidente enfrenta desafios emocionais, intensificados por crises de soluço e a confirmação de sua prisão definitiva, o que poderá impactar sua saúde mental e as estratégias de defesa de seus aliados.
