Bruno Peixoto, presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), não compareceu à 100ª sessão ordinária do ano, sendo substituído pelo 1º vice-presidente, Issy Quinan. Esta ausência é parte de um padrão que tem gerado discussões sobre a representatividade do líder do Poder Legislativo, cuja função inclui mais do que presidir as sessões, mas também articular e regular os trabalhos da casa.
As responsabilidades do presidente da Alego são descritas no Regimento Interno, que estabelece a necessidade de sua presença ativa nas deliberações. Com a aproximação das eleições de 2026, as ausências de Peixoto têm levantado questionamentos sobre sua capacidade de liderança, especialmente em um momento crítico para a política goiana. O governador Ronaldo Caiado já se prepara para deixar o cargo, o que pode alterar significativamente a dinâmica política local.
Nesse cenário, a ausência de Peixoto pode ser vista sob uma nova luz, considerando sua possível migração para outras posições políticas. Com a saída de Caiado, o vice-governador Daniel Vilela assumirá e Peixoto se tornará seu vice, o que coloca o presidente da Alego em uma posição estratégica para as próximas eleições. Essa articulação e a crescente agenda externa de Peixoto podem justificar suas frequentes ausências nas sessões ordinárias.

