O Congresso Nacional do Brasil está prestes a votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026, após um longo período de impasse. A Comissão Mista de Orçamento agendou para terça-feira (2) a análise do parecer do relator, Domingos Neto, com a votação final marcada para quarta-feira (3). Essa legislação é essencial para estabelecer as metas e prioridades do governo, além de definir os parâmetros fiscais necessários para a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
A demora na aprovação da LDO pressiona o processo orçamentário e pode comprometer a liberação de emendas parlamentares, especialmente em um ano eleitoral. Os principais pontos de discordância incluem disputas sobre medidas fiscais, divergências em relação a metas e espaço fiscal, e a pressão política por mais recursos por parte de bancadas setoriais. Apesar das tensões, há um consenso entre os parlamentares de que a votação não pode ser adiada, dado o impacto que isso teria na execução orçamentária.
A aprovação da LDO nesta semana permitirá que o Congresso avance nas negociações da Lei Orçamentária Anual, crucial para o planejamento fiscal do país. Mesmo com os impasses, a expectativa é que a votação ocorra, uma vez que o custo político de um novo adiamento seria considerado mais prejudicial do que aprovar um texto que não atenda completamente a todas as demandas. Assim, a mobilização em torno da votação reflete a urgência de garantir a viabilidade orçamentária para 2026.