Iraci Bezerra dos Santos Cruz, presa por assassinar sua enteada de sete anos, foi encontrada morta na Penitenciária Feminina Colméia, em Brasília, no sábado, 29 de novembro. A mulher havia sido detida no dia 21 do mesmo mês, após confessar o crime, que chocou a comunidade local, levando a um isolamento por questões de segurança. A polícia encontrou seu corpo durante a entrega do jantar na cela, onde a suspeita inicial é de suicídio.
O brutal assassinato da criança ocorreu na residência da família na Estrutural, onde a menina foi enforcada com um cinto e deixada pendurada em uma pilastra. O caso gerou revolta entre os vizinhos, que tentaram invadir a casa após a notícia do crime. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) continua sua investigação, que deverá ser encaminhada ao sistema judiciário como homicídio qualificado, com agravantes ainda em análise.
A morte de Iraci dentro da penitenciária levanta questões sobre a saúde mental dos detentos e o manejo de casos que geram grande repercussão. A situação também evidencia os desafios enfrentados pelo sistema penitenciário em lidar com a segurança e bem-estar das detentas. As autoridades devem agora focar na apuração das circunstâncias que levaram à morte de Iraci e na continuidade do processo judicial referente ao homicídio da criança.