Friedrich Merz, chanceler da Alemanha, tem enfrentado dificuldades em seu cargo, marcado por gafes e uma crise de popularidade. Sua recente visita à COP30 em Belém resultou em um comentário infeliz sobre o local, que gerou críticas e foi respondido pelo presidente brasileiro, que defendeu o Brasil. Além disso, Merz fez um comentário depreciativo sobre Angola, o que acentuou sua imagem negativa.
Desde que assumiu o cargo há seis meses, Merz lidou com uma economia alemã em dificuldades, com o PIB estagnado e desafios como altos custos de energia e falta de mão de obra qualificada. A sua proposta de expansão da dívida pública foi considerada por muitos economistas como uma solução superficial. Pesquisas de popularidade indicam que apenas 25% da população aprova seu governo, enquanto a insatisfação generalizada complica ainda mais sua posição.
As dificuldades de Merz refletem um padrão mais amplo de crise entre líderes europeus, que lutam para manter a popularidade em meio a dificuldades econômicas. Seu governo, formado por uma coalizão delicada, corre risco de desestabilização, especialmente se um dos partidos se afastar. O cenário atual levanta questões sobre a capacidade de Merz de implementar reformas necessárias e a possibilidade de sua reeleição no futuro.

