Neste sábado (29), o chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, afirmou que o espaço aéreo da Venezuela está sendo alvo de interferências eletromagnéticas atribuídas aos Estados Unidos. Segundo ele, essa manobra faz parte de uma estratégia de agressão militar e guerra psicológica contra o governo de Nicolás Maduro. A declaração foi feita em um post nas redes sociais, refletindo a crescente tensão entre os países envolvidos.
Rodríguez alertou sobre o aumento da presença militar dos EUA no Caribe e no Pacífico, que, segundo Washington, visa combater o narcotráfico. Além disso, o governo americano já havia acusado membros do alto escalão venezuelano de ligações com organizações consideradas terroristas. A Venezuela, por sua vez, negou as acusações e criticou as ações dos Estados Unidos como provocativas e desestabilizadoras.
O presidente Donald Trump também se manifestou, alertando as companhias aéreas internacionais sobre o fechamento do espaço aéreo da Venezuela, o que resultou na suspensão de voos por várias empresas. O governo venezuelano exigiu a retomada das operações em 48 horas, mas não obteve sucesso, revogando licenças de companhias aéreas como Gol e Latam. A situação revela um cenário de crescentes tensões geopolíticas na região, com possíveis desdobramentos futuros.