A Organização das Nações Unidas (ONU) condenou as forças de segurança de Israel por terem executado dois homens palestinos desarmados que pareciam se render durante uma operação em Jenin, na Cisjordânia, na quinta-feira. O porta-voz da ONU, Jeremy Laurence, expressou choque com o incidente, caracterizando-o como uma ‘execução sumária’ e enfatizou a necessidade de uma investigação rigorosa sobre o ocorrido.
O Exército e a polícia israelenses afirmaram ter iniciado uma investigação após o tiroteio, no qual os dois homens, supostamente vinculados a uma rede terrorista, foram alvejados quando saíam de um prédio. No entanto, a declaração oficial não forneceu detalhes sobre as acusações contra eles, nem apresentou evidências de sua suposta ligação com atividades terroristas, levantando questionamentos sobre a legitimidade da operação.
As repercussões deste incidente podem ser significativas, especialmente considerando o apoio declarado do ministro da Segurança Nacional de Israel às forças envolvidas. A ONU, por sua vez, critica a brutalidade do uso da força em tais situações, destacando a necessidade urgente de proteger os direitos humanos na região. O caso poderá intensificar as tensões entre Israel e a comunidade internacional, à medida que as investigações prosseguem.