Os juros futuros no Brasil experimentam um aumento significativo após a divulgação dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O relatório revelou que a taxa de desemprego atingiu 5,4% no trimestre encerrado em outubro, um valor que se situa no piso das expectativas do mercado e quebra recordes históricos desde 2012.
Além disso, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de novembro sublinha que, apesar das taxas de juros elevadas, o mercado de trabalho continua a mostrar resiliência e dinamismo. Essa dinâmica pode influenciar as decisões futuras do Banco Central em relação à política monetária, já que o mercado de trabalho tende a reagir lentamente às mudanças nas taxas de juros.
Atualmente, a taxa de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2027 subiu para 13,600%, enquanto outros vencimentos também apresentaram alta. O dólar permanece estável, mas com um leve viés de alta, indicando que os investidores estão atentos às movimentações do mercado e suas consequências para a economia brasileira.