Na última semana, França e Alemanha emitiram alertas para seus cidadãos, desaconselhando viagens à Venezuela devido à intensificação da pressão militar dos Estados Unidos na região. O governo francês recomendou que as viagens fossem adiadas e que os cidadãos consultassem as companhias aéreas sobre a situação dos voos, já que várias suspenderam operações para Caracas após o aviso dos EUA.
Além das recomendações de adiamento, a França alertou sobre a precariedade dos serviços essenciais no país, como água, energia e combustível. Cidadãos que já se encontram na Venezuela foram orientados a evitar manifestações políticas e a manter seus documentos sempre em mãos. A Alemanha também reforçou suas orientações, destacando a declaração de estado de exceção pelo governo venezuelano, que concede amplos poderes às autoridades locais.
As implicações dessa situação incluem um aumento do risco para cidadãos estrangeiros, especialmente em meio a um contexto de insegurança crescente e a possibilidade de prisões arbitrárias. As autoridades germanas ressaltaram os altos índices de criminalidade, sugerindo que os cidadãos evitem grandes aglomerações. A Venezuela, por sua vez, rejeitou as alegações de insegurança, acusando as companhias aéreas de se unirem a ações externas de pressão.