A Anistia Internacional afirmou em 27 de novembro de 2025 que o genocídio dos palestinos em Gaza, atribuído a Israel, continua inabalável, mesmo com um cessar-fogo em vigor desde 10 de outubro. A organização ressaltou que, embora a ajuda humanitária tenha entrado na região, Israel mantém severas restrições à entrada de alimentos e serviços básicos, comprometendo a sobrevivência da população civil.
O relatório da Anistia, que inclui testemunhos e dados de várias fontes internacionais, alerta que a trégua pode criar uma falsa expectativa de normalidade para os habitantes de Gaza. A secretária-geral da ONG, Agnès Callamard, enfatizou que a situação humanitária permanece crítica, com um número alarmante de palestinos mortos desde o início da ofensiva militar israelense.
Desde o início do conflito, mais de 69.799 palestinos perderam a vida, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza. Em contrapartida, o ataque de 7 de outubro resultou na morte de 1.221 israelenses, a maioria civis. A Anistia Internacional, que já havia acusado Israel de genocídio em dezembro de 2024, continua a pressionar por uma resposta internacional a esta crise humanitária.