Mehmet Ali Agca, que ficou conhecido por ter atentado contra o papa João Paulo II em 1981, foi obrigado a deixar Iznik, na Turquia, que receberá o papa Leão XIV. A expulsão ocorreu na quinta-feira, 27 de novembro de 2025, um dia antes da visita do pontífice ao local. Agca havia manifestado o desejo de encontrar-se com Leão XIV por alguns minutos, mas foi escoltado para fora da cidade antes da chegada do papa.
A decisão de afastar Agca de Iznik foi confirmada por diversas fontes da imprensa turca. De acordo com relatos, ele alegou que lhe pediram para sair, enquanto outros veículos de comunicação afirmaram que a polícia o escoltou até Istambul. O ex-atentador, que cumpriu pena na Turquia após ser condenado na Itália, expressou publicamente seu desejo de dar as boas-vindas ao papa e de conversar brevemente com ele durante a visita.
A visita do papa Leão XIV a Iznik é marcada pela celebração do 1700º aniversário do primeiro concílio ecumênico, um evento significativo para a história do cristianismo. Este ato de afastamento de Agca levanta questões sobre a segurança e o manejo de figuras controversas em eventos de grande relevância religiosa. O desenrolar da visita papal e a reação do público podem oferecer novos desdobramentos na relação da Igreja com a sociedade turca.

