Um incêndio de grandes proporções atingiu o complexo residencial Wang Fuk Court, em Hong Kong, na quarta-feira (26), resultando na morte de pelo menos 83 pessoas e deixando centenas desaparecidas. As equipes de bombeiros, que lutam contra as chamas há mais de 24 horas, enfrentam dificuldades devido ao calor extremo e aos destroços que bloqueiam o acesso a diversos apartamentos.
O incêndio, considerado o mais mortal na história recente da cidade, começou em um edifício de 32 andares em reforma. Sete dos oito prédios do complexo foram afetados, e os moradores que conseguiram escapar foram levados para abrigos temporários. As autoridades confirmaram que, entre os feridos, estão oito bombeiros, e a investigação inicial aponta para a presença de materiais inflamáveis que podem ter contribuído para a rápida propagação do fogo.
As investigações agora se concentram em determinar a responsabilidade, especialmente sobre a falta de evacuação dos prédios adjacentes quando o fogo começou a se espalhar. O chefe do Executivo de Hong Kong, John Lee, afirmou que os focos do incêndio estavam sob controle, mas a situação continua crítica. A mobilização de mais de 800 bombeiros e a prisão de três homens por negligência grave evidenciam a gravidade do incidente e as falhas nos protocolos de segurança.

