O ministro das Relações Exteriores de Portugal, Paulo Rangel, afirmou que a manutenção dos voos da TAP Air Portugal para a Venezuela seria irresponsável, após alertas de segurança emitidos pelas autoridades dos Estados Unidos. A Venezuela havia suspendido as licenças de várias companhias aéreas, incluindo a TAP, como retaliação à suspensão dos voos comerciais devido a riscos identificados pelas autoridades americanas.
A decisão venezuelana veio após um comunicado que acusava as companhias aéreas de se alinharem a ações consideradas terrorismo de Estado pelos Estados Unidos. As empresas impactadas, como Iberia, Avianca, Latam Colombia, Turkish Airlines e Gol, tiveram suas operações interrompidas após não atenderem ao prazo de 48 horas dado pelo governo venezuelano para a retomada dos voos.
Portugal está empenhado em convencer as autoridades venezuelanas da desproporcionalidade da medida de suspensão das licenças, enfatizando que a prioridade é a segurança. Este incidente se desenrola em um contexto de tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a Venezuela, com acusações mútuas relacionadas ao tráfico de drogas e tentativas de mudança de regime.

