O Teatro alla Scala, localizado em Milão, foi recentemente condenado pela Justiça do Trabalho após demitir uma funcionária que manifestou apoio à Palestina. A decisão, anunciada pelo sindicato CUB, determina que a casa de ópera readmita a ex-funcionária e compense financeiramente todos os salários previstos até o fim do contrato.
A ex-funcionária, que trabalhava como lanterninha, foi demitida após gritar “Palestina livre” durante um evento em maio, que contou com a presença da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. O sindicato CUB destacou que expressar opiniões políticas não deve ser considerado um crime e que os trabalhadores devem ter a liberdade de manifestar suas crenças sem represálias.
A decisão judicial ressalta a importância de proteger a liberdade de expressão no local de trabalho e pode influenciar futuras políticas empresariais sobre o tema. A situação levanta questões sobre os limites da expressão pessoal em ambientes profissionais e o equilíbrio entre política e trabalho.

