A defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, criticou, nesta terça-feira (25), o processo judicial que o levou à condenação a 21 anos de prisão. Os advogados alegam que o procedimento é caracterizado por ilegalidade e perseguição, resultando em um que consideram um ‘julgamento de exceção’. Os crimes atribuídos a Heleno incluem organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.
Após sua condenação, Heleno foi detido e levado ao Comando Militar do Planalto, onde permanecerá sob a custódia das normas vigentes do Exército. O Supremo Tribunal Federal também solicitou ao Superior Tribunal Militar a análise da possível perda de patente dos militares envolvidos na trama golpista. A defesa do general reafirma sua convicção na inocência dele e promete lutar contra o que consideram um processo viciado e injusto.
As implicações desse caso são significativas, já que envolvem questões de segurança e a integridade das instituições democráticas no Brasil. A condenação e a prisão de um ex-ministro e general de quatro estrelas levantam questões sobre a influência política no sistema judicial. O desdobramento deste caso poderá impactar a confiança pública nas instituições e na percepção de justiça em situações semelhantes no futuro.

