No XP Global Conference 2025, especialistas destacaram que investidores brasileiros ainda priorizam ativos domésticos, apesar da necessidade de diversificação em tempos de juros mais altos. Daniel Popovich, da Franklin Templeton Investments, enfatizou que a exposição internacional é crucial para mitigar riscos, visto que os ativos locais apresentam alta correlação entre si.
O debate abordou como a mudança no cenário econômico, impulsionada pelo fim da era dos ‘juros zero’, trouxe à tona a importância da diversificação. A renda fixa, por exemplo, recupera protagonismo em um ambiente de taxas mais elevadas, enquanto a escassez de prêmios de risco em ações e títulos de alto rendimento se torna evidente. A análise ressaltou que os investidores devem se adaptar a um mundo onde os juros não são mais tão baixos.
Com a crescente intolerância dos mercados a desorganizações fiscais, o cenário exige que os investidores brasileiros repensem suas estratégias de alocação de capital. A discussão enfatizou que a diversificação não é apenas uma oportunidade, mas uma necessidade para garantir maior segurança e potencial de retorno em um ambiente econômico global em transformação.