Exército teme impacto da prisão de generais ligados a Bolsonaro

Marcela Guimarães
Tempo: 1 min.

Em um encontro no Quartel-General do Exército, em Brasília, a cúpula militar expressou sua preocupação com a condenação de generais associados a Jair Bolsonaro, preso preventivamente. O general Tomás Paiva e o ministro do STF, Alexandre de Moraes, discutiram como seriam realizadas as prisões, enfatizando a necessidade de discrição para evitar um ambiente tumultuado entre os militares.

Durante a reunião, Paiva destacou que mesmo condenados, os generais ainda mantêm prestígio entre os militares da ativa, e a maneira como ocorreriam as prisões poderia causar um impacto negativo. A solicitação foi para que a operação fosse conduzida sem algemas e sem a presença ostensiva da Polícia Federal, visando minimizar qualquer humilhação que pudesse afetar a moral das tropas.

Em relação a Bolsonaro, o Exército deixou claro que não deseja sua presença em um quartel, considerando que isso seria desastroso simbolicamente. Caso o STF decida por sua detenção em uma instalação militar, tudo estaria preparado, mas a preferência é que o ex-presidente permaneça sob a custódia da Polícia Federal, evitando possíveis tensões adicionais dentro das Forças Armadas.

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