Na tarde de 23 de novembro de 2025, a juíza auxiliar Luciana Yuki Fugishita Sorrentino homologou a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que ocorreu após uma audiência de custódia. A juíza determinou que não houve abusos por parte das autoridades durante a detenção, o que sustenta a decisão de manter a prisão. Bolsonaro, que enfrenta acusações relacionadas à violação de sua tornozeleira eletrônica, alegou que sua ação foi resultado de uma reação a medicamentos que estava tomando.
Durante a audiência, o ex-presidente, de 70 anos, admitiu ter mexido na tornozeleira e afirmou que sua intenção não era fugir, mas sim um episódio de confusão mental. Ele relatou que a situação ocorreu à noite, quando estava acompanhado de familiares, e que não houve testemunhas de sua tentativa de modificar o equipamento. A defesa de Bolsonaro já havia solicitado uma prisão domiciliar, mas o pedido foi negado.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar a decisão de prisão preventiva na segunda-feira, 24 de novembro. O ministro Flávio Dino convocou uma sessão extraordinária para discutir o caso, destacando o risco de fuga associado à violação da tornozeleira eletrônica. A situação continua a ser acompanhada de perto, com possíveis desdobramentos legais que podem impactar o futuro político do ex-presidente.

