A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro argumenta junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) que ele não removeu a tornozeleira eletrônica, mas a queimou, citando um quadro de confusão mental. Os advogados mencionam que essa condição pode ser consequência da interação de medicamentos prescritos, levando a ‘pensamentos persecutórios e distantes da realidade’. Eles afirmam que não houve tentativa de fuga e que o comportamento do ex-presidente é explicável por sua saúde fragilizada.
Os médicos que acompanham Bolsonaro confirmaram que ele apresentou sintomas de confusão mental e alucinações, possivelmente induzidos por um medicamento receitado sem conhecimento da equipe. Após a suspensão do remédio, os profissionais informaram que o ex-presidente está estável e sem novos sintomas, continuando a ser monitorado. A defesa, portanto, solicita que o ministro Alexandre de Moraes reconsidere a decisão de prisão preventiva e avalie um pedido de prisão domiciliar humanitária.
O caso de Bolsonaro destaca as complexidades das questões legais e de saúde que ele enfrenta. Com a nova manifestação, a expectativa é que o STF analise as alegações da defesa e os laudos médicos, podendo haver desdobramentos significativos em sua situação jurídica. A atenção permanece voltada para os próximos passos no processo, que envolve não apenas questões legais, mas também a saúde do ex-presidente.


