Andrei Rodrigues critica tramitação apressada do PL Antifacção na Câmara

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 1 min.

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, apontou que o projeto de lei (PL) Antifacção tramitou rapidamente na Câmara dos Deputados, sendo aprovado em 18 de novembro sem a devida maturação. Ele enfatizou que o texto, de autoria do governo Lula e relatado pelo deputado Guilherme Derrite (PP-SP), agora segue para o Senado, onde espera que sejam discutidos pontos importantes que necessitam de atenção especial.

Em entrevista ao programa Canal Livre, Rodrigues defendeu a necessidade de ampliar a capacidade orçamentária da PF, ao invés de reduzir recursos. Ele também mencionou a importância de um desenho institucional mais eficaz para as forças de segurança e de um mecanismo legal para o aproveitamento imediato de bens apreendidos, visando um combate mais efetivo ao crime organizado.

Rodrigues reconheceu que o PL trouxe avanços nas ferramentas de investigação, mas expressou expectativas de que o Senado possa promover alterações que atendam às necessidades da sociedade brasileira por mais segurança. Ele reafirmou que a Polícia Federal é um patrimônio do Estado e que o Parlamento deve agir para fortalecer a instituição, garantindo não apenas recursos financeiros, mas também humanos para suas operações.

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