Em 2025, o mercado de locação no Brasil atinge um dos maiores crescimentos da sua história, com a proporção de domicílios alugados aumentando de 18% para 23% entre 2016 e 2024. Esse crescimento é impulsionado por fatores como a alta taxa de juros, mantida em 15% ao ano, que dificulta o acesso à casa própria, levando mais pessoas a buscarem imóveis para aluguel. A situação exige uma adaptação nas práticas de atendimento e cobrança, além da implementação de soluções digitais no setor.
A inadimplência, que gira em torno de 3,5% a nível nacional, representa um desafio significativo para a rentabilidade do setor. Em algumas regiões, como Norte e Nordeste, essa taxa pode chegar a 6%, aumentando a insegurança dos proprietários. O cenário atual exige que as imobiliárias modernizem suas abordagens, incluindo a automação e a análise de risco mais eficiente, além da adoção de garantias digitais que já representam uma parte considerável dos contratos de locação.
Com a digitalização se consolidando como uma estratégia essencial, o mercado de aluguel deve continuar sua trajetória de expansão nos próximos anos. No entanto, essa consolidação requer uma modernização regulatória que acompanhe as inovações do setor e a inclusão de soluções tecnológicas que atendam à demanda crescente. Para investidores, é um momento de planejamento estratégico, enquanto inquilinos enfrentam um ambiente cada vez mais competitivo e digitalizado.