Nicolas Maduro, presidente da Venezuela, se encontra em uma posição vulnerável, com uma recompensa de US$ 50 milhões por sua captura e a CIA atuando abertamente em Caracas. A concentração de forças dos Estados Unidos no Caribe intensifica as especulações sobre seu futuro, com analistas sugerindo uma possível saída forçada ou negociada do poder. Recentemente, a ministra das Relações Exteriores da Colômbia, Rosa Yolanda Villavicencio Mapy, indicou que uma transição pacífica seria a opção mais benéfica para o país.
Apesar das sugestões de renúncia, muitos especialistas acreditam que Maduro não deixará o poder voluntariamente, temendo represálias legais e a possibilidade de prisão. A vice-presidente Delcy Rodriguez reafirmou a disposição do governo venezuelano em resistir a qualquer pressão externa, enquanto analistas destacam que a elite política local também está preocupada com a continuidade de seu controle econômico. A líder da oposição, María Corina Machado, que recentemente ganhou o Prêmio Nobel da Paz, tem alertado que o tempo de Maduro está se esgotando.
As implicações de uma possível transição no governo venezuelano são complexas. Especialistas alertam que a saída de Maduro não necessariamente resultaria no fim do regime chavista, dado que a estrutura de poder atual está profundamente enraizada. A insistência de Maduro em permanecer no poder, mesmo sob intensa pressão, reflete não apenas seu compromisso ideológico, mas também uma estratégia de sobrevivência em um cenário geopolítico desafiador.

