G20 debate multilateralismo em cúpula marcada por ausências e desafios

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Neste domingo (23), líderes do G20 se encontraram na África do Sul para discutir o futuro do multilateralismo em um cenário global em transformação. O evento, boicotado pelos Estados Unidos, abordou como a organização pode enfrentar as crescentes rivalidades geopolíticas e as implicações das políticas unilaterais. A cúpula é a primeira do G20 realizada no continente africano e contou com a presença de importantes economias, incluindo Brasil, China e Índia.

Durante a cúpula, o primeiro-ministro canadense, Mark Carney, enfatizou que a atual situação não é apenas uma transição, mas uma ruptura significativa na ordem mundial. Em meio a um contexto de instabilidade e crescente desigualdade, os líderes concordaram sobre a importância de um esforço coletivo para fortalecer o multilateralismo. A declaração conjunta foi um indicativo da resiliência do grupo, mesmo diante da oposição dos Estados Unidos a certas diretrizes.

Embora a cúpula tenha proporcionado um espaço para discussão, as ausências notáveis, como a do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e do mandatário argentino, Javier Milei, levantam questões sobre o futuro da colaboração internacional. Os líderes presentes se mostraram cientes dos desafios, mas também otimistas quanto à relevância do G20 em um mundo fragmentado. A necessidade de inclusão de economias emergentes e a adaptação às novas dinâmicas econômicas foram destacadas como fundamentais para a sobrevivência do grupo.

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