Defesa de Bolsonaro critica tornozeleira e nega tentativa de fuga

Rafael Barbosa
Tempo: 2 min.

Neste sábado (22), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a tornozeleira eletrônica imposta a ele visa apenas a humilhação. O ex-presidente foi levado para a Superintendência da Polícia Federal após uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que também destacou a violação do equipamento como um fator que justifica sua prisão preventiva.

O advogado de Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, ressaltou que o ex-presidente não tem a possibilidade de se evadir, uma vez que possui uma escolta policial constante em sua residência. Ele argumentou que a tornozeleira se tornou um símbolo de pena infamante, desnecessária para alguém que enfrenta problemas de saúde sérios. Além disso, a defesa destacou que o ex-presidente sempre esteve disponível para responder à Justiça, o que torna a situação ainda mais injustificável.

Com a decisão do STF, Bolsonaro enfrenta a possibilidade de execução da pena por um período de 27 anos e três meses, caso seus recursos sejam rejeitados. A defesa já indicou a intenção de recorrer da decisão, enquanto o prazo para a apresentação dos últimos recursos se encerra neste domingo (23). O ex-presidente, que já estava em prisão domiciliar devido a descumprimentos de medidas cautelares, agora aguarda os desdobramentos dessa nova fase judicial.

Compartilhe esta notícia