Defesa de Bolsonaro nega plano de fuga e critica uso de tornozeleira

Eduardo Mendonça
Tempo: 1 min.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que a tornozeleira eletrônica foi imposta para humilhá-lo, ressaltando que a sugestão de um plano de fuga é infundada. Bolsonaro, detido na Polícia Federal desde sábado, enfrenta complicações de saúde e conta com escolta armada em sua residência, segundo seu advogado, que criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre sua prisão.

O advogado Paulo Cunha Bueno argumentou que a tornozeleira representa uma forma moderna de pena infamante e que não há justificativa para sua aplicação, dado que Bolsonaro sempre se mostrou disponível para responder à Justiça. Além disso, ele comparou a situação do ex-presidente com a de outros ex-presidentes que enfrentaram condições mais brandas, como a prisão domiciliar, enfatizando a discrepância nas decisões judiciais.

Com a defesa se preparando para recorrer da decisão da prisão, o ex-presidente aguarda a análise dos recursos pendentes na Justiça. Se rejeitados, as penas de prisão podem ser executadas nas próximas semanas, intensificando a pressão sobre Bolsonaro e sua equipe legal. O desfecho deste caso vai além da vida pessoal do ex-presidente, refletindo tensões políticas e judiciais mais amplas no Brasil.

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