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Trump propõe plano polêmico para paz entre Rússia e Ucrânia

Camila Pires
Tempo: 2 min.

Em um esforço para pôr fim à guerra na Ucrânia, a administração Trump apresentou um plano de 28 pontos que inclui concessões significativas por parte de Kiev, como a cedência de territórios à Rússia e o reconhecimento da Crimeia como parte da Rússia. O esboço foi confirmado por um funcionário dos EUA e gerou controvérsia, uma vez que muitos dos termos já foram anteriormente rejeitados por autoridades ucranianas e europeias. A secretária de imprensa da Casa Branca afirmou que o plano ainda está em desenvolvimento e que qualquer acordo final exigirá concessões de ambos os lados.

O plano sugere limites ao tamanho das forças armadas da Ucrânia e estabelece um cronograma para a assinatura de um acordo de paz, com a expectativa de que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, colabore com a administração Trump. Apesar da disposição de Zelensky em trabalhar para um entendimento, as exigências do plano são vistas como inaceitáveis por muitos diplomatas e líderes europeus, que consideram as concessões de território inaceitáveis. A proposta também indica que a Ucrânia não deve se juntar à OTAN, o que reflete uma mudança significativa na política de segurança da região.

As reações à proposta variam, com alguns analistas argumentando que ela representa uma repetição de exigências máximas da Rússia que foram rejeitadas anteriormente. Diplomatas expressaram preocupação com a falta de transparência no processo de elaboração do plano e ressaltaram que um acordo duradouro precisa incluir o apoio da Ucrânia e dos aliados europeus. Enquanto isso, a Casa Branca continua a buscar uma solução diplomática, afirmando que o presidente Trump está frustrado com a falta de compromissos de ambos os lados na guerra.

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