Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, denunciou em um discurso na televisão a presença de agentes da CIA em seu país, afirmando que suas operações visam desestabilizar a infraestrutura de Caracas. Segundo o líder venezuelano, essas ações têm como objetivo provocar um “colapso interno” ao paralisar setores cruciais como a rede elétrica e a indústria petrolífera, que já enfrentam sérios problemas devido à falta de investimentos.
Maduro argumentou que a atuação da inteligência americana faz parte de um plano maior para prejudicar a economia venezuelana, apontando para um contexto tenso em que os Estados Unidos estariam preparando o terreno para possíveis ações militares. A denúncia coincide com uma reportagem do The New York Times, que revelou que o presidente dos EUA, Donald Trump, teria aprovado operações secretas da CIA na Venezuela.
As declarações de Maduro refletem um ambiente de crescente tensão geopolítica e podem ter desdobramentos significativos tanto para a política interna da Venezuela quanto para as relações entre os dois países. Enquanto isso, as Forças Armadas dos EUA permanecem ativas na região, o que pode intensificar a crise e os conflitos em curso no país sul-americano.


